quinta-feira, 31 de março de 2016

SPED garante salto de qualidade nas operações contábeis.



A implantação aumentará controles, reduzirá perdas obtendo impacto positivo sobre as empresas.

O avanço tecnológico com o Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) não apenas iniciou uma “revolução” na relação Fisco-contribuinte e no dia-a-dia das empresas como trás maior eficiência na apuração dos resultados financeiros, contábeis e fiscais trazendo melhoria significativa nos processos de gestão, com forte impacto sobre os resultados aferidos pelas organizações, combatendo a sonegação e a fraude, que exigem organização, disciplina e maior rigor sobre os controles internos por parte das empresas.

Embora ainda não existam estatísticas, até porque qualquer resultado nesse sentido depende da realidade de cada empresa, as melhorias, já são sentidas.

A agilidade e praticidade que a NF-e trouxe é impressionante, na compra, com impacto na logística de fluxo de saída e entrada de insumos ou produtos em estoque.

Outro módulo do SPED que trouxe benefícios é o da Escrituração Contábil Digital (ECD), as empresas conseguiram desativar diversas obrigações acessórias, entre elas o livro Diário, o livro Razão e balancete contábil analítico, otimizando o tempo no processo.

Vale ressaltar, entretanto, que a mensuração real desse ou daquele ganho de tempo é variável de uma empresa em relação à outra, mesmo sendo do mesmo setor, já que isso depende da forma de contabilização usada, o que impacta, consequentemente, em maior ou menor consumo de tempo para depuração das informações.

Se por um lado as empresas estão sendo beneficiadas com a segurança e agilidade do SPED, os ganhos do Fisco também não ficaram atrás. Com a Escrituração Fiscal Digital (EFD Contribuições), o crédito tributário constituído pela Receita Federal no ano passado, por exemplo, somou R$ 125,6 bilhões, terceiro maior resultado da fiscalização, superado apenas em 2013 e 2014. Para este ano, o crédito tributário a ser recuperado pela fiscalização foi estimado em nada mais nada menos de R$ 165 bilhões, superando em R$ 39,4 Bilhões, um salto grande se comparado o curto período, antes do SPED, apenas 28% dos autos de infração emitidos pela Receita eram mantidos. No ano passado, chegou ao numero de 99,87%. Isso quer dizer que o nível de acerto do Fisco é de quase 100% devido ao cruzamento de dados, comprovando sua eficácia .

Fonte: DCI – Diário Comércio Indústria & Serviços
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